“Eita vida louca”. Essa afirmação parece ditar o ritmo da chamada “vida moderna” nas grandes metrópoles. Aqui no Recife não é diferente. Em meio ao corre-corre das atividades do dia-a-dia, o tempo virou artigo de luxo para a sociedade. Bom, mas filosofias a parte, o que quero dizer é que na última quarta-feira pudemos (eu, Paula e Matias) fazer diferente. Me dei uma “folga” da empresa, no horário da tarde, e fiz algo que há muito gostaria de fazer: fomos ao zoológico (Horto Dois Irmãos) em família.
Não preciso nem dizer que Matias “pirou” com os bichos, vegetação e a paz que pairava pelo parque, naquele tarde especial, em pleno meio de semana. Por algumas horas pudemos nos desligar totalmente de todas as “circunstâncias especiais” que estão a nossa volta, em virtude dos compromissos de Matias, bem como da nossa luta diária de cuidá-lo.
Ver Matias “conversar” com os pássaros, ficar excitado com os movimentos dos macacos, olhar curioso para um tigre, se deliciar com uma gostosa água de côco e dar boas gargalhadas com nossa brincadeira de pega pega ao final do passeio foi realmente fantástico.
Tem um ditado que diz que “dinheiro não aceita desaforo”. Mas creio que o tempo é que também talvez não aceite desaforo. Isso porque dinheiro pode-se tentar recuperar lá na frente. Já o tempo não. Ele é precioso demais prá deixarmos de lado e não priorizarmos (dentro de nossas possibilidades) com aqueles que amamos. Parar, quando possível, é fundamental. Vivi isso mais uma vez nessa tarde relatada, no Horto Dois Irmãos. Momentos que Matias talvez guarde na memória. Eu e Paula com certeza guardaremos. (Marcelo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário